Benefícios:
- Melhor atomização do combustível;
- Maior controle da mistura ar/combustível, mantendo-a sempre dentro dos limites;
- Redução dos gases poluentes, como o CO, HC e NOx;
- Maior controle da marcha lenta;
- Maior economia de combustível;
- Maior rendimento térmico do motor;
- Redução do efeito "retorno de chama" no coletor de admissão;
- Facilidade de partida a frio ou quente;
- Melhor dirigibilidade.
Basicamente a construção física do motor não foi alterada com o sistema de injeção. O motor continua funcionando
nos mesmos princípios de um sistema carburado, com ciclo mecânico a quatro tempos onde ocorrem a admissão, a
compressão, a explosão e o escape dos gases. O que de fato mudou foi o controle da mistura ar/combustível, desde
a sua admissão até a sua exaustão total.
Para aqueles que se interessarem, está disponível para Download um ótimo curso de Injeção Eletrônica (do qual onde foi retirado o texto anterior).
Injeção Eletrônica
O sistema de injeção eletrônica de combustível surgiu no Brasil no final da década de 80, mais precisamente em 1989 com o Gol GTi da Volkswagen do Brasil SA. Logo em seguida vieram outros modelos de outras marcas como o Monza Classic 500 EF, o Kadett GSi, o Uno 1.6R mpi entre outros.
O sistema baseia-se num microprocessador que faz todo o gerenciamento do motor, controlando o seu funcionamento de forma mais adequada possível. Este sistema veio substituir os convencionais sistemas de alimentação por carburador e ignição eletrônica transistorizada. Isso significa que o mesmo cuida de todo o processo
térmico do motor, como a preparação da mistura ar/combustível, a sua queima e a exaustão dos gases.
Para que isso seja possível, o microprocessador deve processar as informações de diversas condições do motor, como sua temperatura, a temperatura do ar admitido, a pressão interna do coletor de admissão, a rotação, etc. Esses sinais, depois de processados, servem para controlar diversos dispositivos que irão atuar no sistema de marcha lenta, no avanço da ignição, na injeção de combustível, etc.
A unidade de comando (cérebro de todo o sistema) analisa as informações dos diversos sensores distribuídos no
motor, processa e retorna ações de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em condições
ótimas de consumo, desempenho e emissões de poluentes.
Os sistemas de injeção eletrônica de combustível oferecem uma série de vantagens em relação ao seu antecessor, o carburador:
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